"Hoje, mais do que em qualquer outra altura da história, a humanidade depara-se com uma encruzilhada. Um dos caminhos conduz ao sofrimento e ao desespero. O outro, à extinção total. Rezemos pela sabedoria para escolher correctamente o caminho a seguir." Woody Allen

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20.5.03
 
Hoje no Público On-line a propósito de incorrecções em manuais escolares:

O período de ditadura é alvo de outra incorrecção quando se referem os órgãos de soberania da máquina do Estado Novo: o Presidente da República é substituído pelo chefe de Estado e a Assembleia Nacional pela Assembleia Geral.

A nomenclatura não é, de facto, o forte dos autores do livro escolar, que garante que D. António (membro da segunda dinastia portuguesa) é filho de D. Luís e do cardeal D. Henrique. A Geografia contribui também para a catadupa de imprecisões, quando no manual são subtraídas quatro ilhas a Cabo Verde e São Tomé é presenteado com mais uma ilha.


Questão 1: Numa república (como a que existia durante o Estado Novo), quem é o Chefe de Estado? Pista: o P_e_iden_e da R_p_b_ica.

Questão 2: Viva el-rei D. António, rei de Portugal e dos Algar... António??!?!?! Terá antecedido a el-rei D. Joaquim? Ou seria sucessor da rainha dona Balbina, mãe do infante D. Américo e da infanta Dona Natércia? Provavelmente, o autor do texto referir-se-ia ao prior do Crato, que nunca foi rei com muita pena sua e apesar de ter tentado, mas chamar "membro da segunda dinastia" ao filho bastardo de um rei é um bocado rebuscado. Estas coisas estão nas enciclopédias ao alcance de qualquer um mas há sempre os espíritos esclarecidos por natureza.

No TVI Jornal de hoje, uma peça sobre o alegado uso por agricultores de substâncias proibidas para acelerar o crescimento da cereja. Disse-se que não foram detectados quaisquer casos, não há investigações oficiais e, no único depoimento incluído na peça, o presidente de uma cooperativa de produtores de cereja da Cova da Beira afirmou não ter conhecimento da utilização de tais substâncias e apelou a quem pensasse usá-las para não o fazer. Resumindo: a TVI informa que é possível usar substâncias menos lícitas para acelerar o crescimento da fruta, apesar de não existirem indícios de que isso esteja a acontecer. Jornalismo preventivo?