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"Hoje, mais do que em qualquer outra altura da história, a humanidade depara-se com uma encruzilhada. Um dos caminhos conduz ao sofrimento e ao desespero. O outro, à extinção total. Rezemos pela sabedoria para escolher correctamente o caminho a seguir."
Woody Allen
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Antiquário
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1.7.03
No diário infantil do senhor deputado Pacheco Pereira, publica-se um poema supostamente de Vasco Graça Moura em que este nega ser o autor de uma outra blogolombriga de nome vaginal-vulvar em vernáculo (não, aqui não há links). Assim se transforma uma reputação de intelectual aprumado noutra de engraçadinho com laivos de adolescência mal resolvida. décimas de refutação já num blogue o meu pipi? de um pipi, que caso estranho... eu vou ali e já venho: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. é forçoso que eu desminta com vigor essa atoarda: por muito usar a espingarda e por gastar muita tinta, não se espere que consinta na falsidade que li e me ofende o pedigree: garanto que não fui eu o brejeiro que meteu já num blogue o meu pipi. quer-se o pipi bem guardado para uso pessoal: nestas coisas afinal deve ser-se recatado. demais, quem seja versado nos tiques do meu engenho, das prosódias que eu amanho já saberia de cor que eu faria bem melhor de um pipi... que caso estranho! nem da lira tiraria maior glória do instrumento quando ao pipi acrescento a minha morfologia. e decerto não cabia num blogue assim o tamanho do lenho ardendo no lanho. pipilar pipis na liça muito enguiça e pouco atiça... eu vou ali e já venho... o que é de césar, quem jogue assim a césar o dê e se entender o porquê deixe então que eu desafogue: que não pus pipi no blogue nem pus blogue no pipi: ri melhor quem no fim ri por redondilha ou quiasmo, ou por música de orgasmo: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. vasco graça moura Posto isto, propunha uma subscrição nacional para que o senhor Pacheco Pereira e o senhor Graça Moura (quer seja ele o autor do poema ou não) sejam abatidos num matadouro público logo que seja possível. Claro está que deverão ser respeitadas as regras da higiene e a carne resultante do abate deverá ser incinerada para evitar que acabe no circuito comercial. Não queremos os nossos jovens a receber proteína animal de um bife do lombo de VGM ou de uma costeleta de JPP (e meterem as siglas no cuzinho, não?). Isto vai contra o bom senso e os direitos do ser humano? E daí? A vida é tramada. |