"Hoje, mais do que em qualquer outra altura da história, a humanidade depara-se com uma encruzilhada. Um dos caminhos conduz ao sofrimento e ao desespero. O outro, à extinção total. Rezemos pela sabedoria para escolher correctamente o caminho a seguir." Woody Allen

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2.3.04
 
MORDOMO RECAMBIADO

José Castelo Branco era ontem a imagem da desolação: ficou sem o seu mordomo. António Carlos Oliveira, que o 'marchant' descreveu como "um brasileiro com óptimo aspecto". Primeiro ficou retido no Aeroporto de Lisboa e, horas mais tarde, recambiado para a sua terra natal. Motivo: deixou caducar o visto de permanência no nosso país.

O funcionário do casal Castelo Branco/Betty Grafstein, que está ao serviço desde 2000, tinha-se deslocado ao Brasil para cuidar de uma irmã enferma, e preparava-se para regressar ao serviço, ontem, mas o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras não o deixou entrar em Portugal.

Inconsolável, José Castelo Branco telefonou “para toda a gente" e pediu ajuda a "pessoas influentes, como ministros e governantes", mas em vão. António teve de voltar para o Brasil onde, munido de contrato de trabalho, vai pedir um novo visto de permanência em Portugal.

“O meu advogado disse-me que era este o caminho a seguir, porque lei é lei. Espero que tudo se resolva o mais rapidamente possível, até porque o nosso mordomo acompanha-nos para todo o lado, inclusive para os Estados Unidos, e nunca teve problemas nenhuns com essa coisa da papelada e dos vistos", sublinhou José Castelo Branco.

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o motivo para a retenção do mordomo deve-se ao facto de este se ter ausentado do País durante nove meses sem ter renovado a autorização de permanência. Nestes casos, o procedimento é o de enviar obrigatoriamente o indivíduo para o país de origem (Brasil), onde terá de se dirigir ao consulado do Estado para onde pretende regressar, neste caso Portugal, a fim de pedir um novo visto.

in Correio da Manhã. (where else?)