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"Hoje, mais do que em qualquer outra altura da história, a humanidade depara-se com uma encruzilhada. Um dos caminhos conduz ao sofrimento e ao desespero. O outro, à extinção total. Rezemos pela sabedoria para escolher correctamente o caminho a seguir."
Woody Allen
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Antiquário
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18.4.05
Imprensa estrangeira premeia Durão Barroso por ser português e não dos seus países de origem A Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP) distinguiu o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, como personalidade do ano 2004 pelo esforço feito para a projecção internacional do país. Ou, pelo menos, foi esta a justificação oficial. O motivo real para a escolha de Durão, já que se trata de alguém que fez tanto pela promoção de Portugal no estrangeiro como a guerra colonial, foi a gratidão dos jornalistas internacionais que agradecem com este prémio o facto de Durão ter nascido português e não com outra nacionalidade qualquer. Para Ramón Arrazabal, correspondente do diário espanhol “La Bomboca” em Lisboa, “mais do que pelos descobrimentos, pelo Figo ou pelos Madredeus, a comunidade internacional ficará eternamente grata a Portugal por ter sido o país que o destino escolheu para berço de José Manuel Barroso.” Em relação à personalidade do ano na categoria “não-embaraçosa,” a AIEP escolheu o popular actor, apresentador de televisão e satélite humano, Fernando Mendes. Associação de Municípios propõe limitação do número de mandatos a 57 A Associação Nacional de Municípios Portugueses, organismo que serve de fachada às grandes petiscadas ao ar livre que os autarcas do país fazem uma vez por mês em Domingos soalheiros, surpreendeu os analistas ao manifestar-se favorável à lei que limitará os mandatos políticos. De acordo com Fernando Ruas, presidente da ANMP e autarca de Viseu desde a fundação da cidade pelos romanos, “a limitação dos mandatos será benéfica e mostrará aos cidadãos que não há da parte dos autarcas qualquer apego ao poder.” Assim, os autarcas propõem que o número máximo de mandatos consecutivos permitidos pela nova lei seja 57, um número que consideram ideal pois permite inaugurar uma quantidade considerável de rotundas e manter uma desejável rotatividade democrática. O facto de estes 57 mandatos corresponderem a mais de 200 anos não preocupa. Para Fernando Ruas, “200 anos podem parecer muito tempo mas quem corre por gosto não cansa.” |